Na esfera jurídica brasileira, a diferença entre precatório e RPV (Requisição de Pequeno Valor) é muito relevante no contexto das dívidas judiciais.
Entender esses dois instrumentos ajuda credores e devedores a tomarem decisões econômicas mais informadas.
São Precatórios ordens de pagamento emitidas pelo poder judiciário contra entes públicos após decisões finais em processos judiciais.
Eles surgem em ações onde condenam o poder público a pagar algo, seja por danos ou outras obrigações.
A complexidade do processo e os valores envolvidos tornam o precatório um assunto relevante na economia brasileira.
Classificam-se Precatórios como alimentares ou comuns.
Os alimentares relacionam-se a salários, pensões e outras verbas de natureza essencial para subsistência.
Já os não alimentares abrangem indenizações, desapropriações, entre outros. Essa distinção é importante pois influencia na prioridade do pagamento.
Ao efetuar o pagamento dos precatórios, o governo primeiro dá prioridade para pessoas com 60 anos ou mais, e também para quem tem doenças graves ou deficiências.
Exige-se essa prioridade para garantir que atendam os cidadãos em situações de maior vulnerabilidade de maneira mais ágil
Depois que atender essa prioridade, pagam-se os outros precatórios na ordem em que os apresentaram, sempre considerando o orçamento disponível no momento.
Além disso, é importante mencionar que a Constituição Federal e a legislação vigente determinam que a ordem de pagamento segue esses critérios, mas também estabelece que, caso o orçamento do ano não seja suficiente para honrar todos os precatórios de uma vez, o governo distribui os recursos disponíveis conforme essas prioridades e cronologia.
Ou seja, às vezes, isso faz com que adiem alguns pagamentos para o próximo ano ou mais, sempre de acordo com as regras condicionais para garantir que o processo seja justo e organizado.
O processo se inicia após a decisão judicial transitada em julgado. Notifica-se o ente público, e inclui-se o valor no orçamento.
O pagamento acontece na ordem de inscrição, respeitando as prioridades. É um processo marcado por burocracia e longos prazos.
RPV, ou Requisição de Pequeno Valor, é uma alternativa aos precatórios para dívidas judiciais de menor valor. Ela proporciona uma solução mais rápida para o pagamento, evitando a longa espera dos precatórios.
Limitam-se os valores de RPV por lei e eles variam conforme a entidade pública envolvida.
No âmbito federal, por exemplo, o limite é de 60 salários mínimos. Já nos estados e municípios, esses limites podem diferir, dependendo da legislação local.
Em regra, são 30 salários mínimos nos municípios e até 40 salários mínimos nos estados e no Distrito Federal.
A maior vantagem da RPV em relação aos precatórios é a agilidade no pagamento, que realiza-se em até 60 dias após a expedição.
Isso representa um grande alívio financeiro para o credor, especialmente em comparação ao longo processo dos precatórios.
Vamos resumir as principais diferenças entre esses dois instrumentos:
Como vimos, precatórios têm prazos longos, podendo, muitas vezes, levar anos para serem pagos. Em contraste, RPVs são pagas em 60 dias, garantindo mais celeridade e um pouco mais de previsibilidade.
O processo judicial é menos burocrático para a RPV, o que com certeza é mais vantajoso para quem busca rapidez. Precatórios envolvem mais etapas e são para valores maiores.
RPVs e precatórios desempenham um papel significativo na economia brasileira por diversas razões:
Em resumo, RPVs e precatórios têm um impacto relevante na economia, não apenas pela movimentação de capital que proporcionam, mas também pela sua função no equilíbrio fiscal e na geração de confiança no sistema jurídico e governamental do Brasil.
Embora precatórios e RPVs sejam processos diferentes em termos de valor e prazo de pagamento, ambos compartilham um aspecto importante: podem sofrer atrasos.
Tanto precatórios quanto RPVs estão sujeitos a questões burocráticas e orçamentárias que podem prolongar o tempo de espera para o recebimento.
Por isso, muitos beneficiários optam pela venda, uma alternativa que permite antecipar o recebimento desses valores de forma mais rápida e segura, principalmente com empresas eficazes e especializadas como o LCbank.
Assim, caso tenha um precatório ou RPV, não hesite em falar com o LCbank para vender o seu direito.
Entender as nuances entre precatório e RPV é essencial para decisões jurídicas e financeiras eficazes.
Embora existam diferenças claras entre eles, como os limites de valor e os prazos de pagamento, ambos são mecanismos importantes para assegurar que os credores recebam o que lhes é devido.
Esta compreensão não só ajuda na escolha do melhor caminho, como também evita surpresas desagradáveis no futuro.
Além disso, a possibilidade de atrasos em ambos os casos faz com que a venda dessas dívidas judiciais se torne uma alternativa cada vez mais atraente para aqueles que buscam maior agilidade.
Por isso, fale com um de nossos especialistas e antecipe sua RPV ou Precatório!
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